quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Considero a vida uma coisa muito interessante, hoje ao voltar para Campinas,  passando em Bauru, entrei na cidade para fazer uma visita a um cliente, lá vi que houve uma mudança no trajeto que normalmente eu fazia e encontrei um “mall”, que soube foi inaugurado em dezembro de 2012.

Como sempre fui dar uma olhada para ver se havia alguma loja que vendesse vinhos e lá encontrei o Empório Arzak e novamente como sempre,  se encontraria alguma boa promoção.

Minha curiosidade foi despertada por uma oferta de um vinho da uva Syrah safra 2008, o VINHA MARIA. Confesso que nunca havia ouvido ou lido alguma coisa sobre este vinho, que é uma produção da Vinibrasil, projeto que acontece em Petrolina em Pernambuco, oriunda de um projeto da Expande coma a Vinícola portuguesa Dão Sul.

É um vinho com uma cor rubi intensa, com um aroma bem forte, que aparece logo ao abrir a garrafa, servido a 17ºG mostrou um equilíbrio muito interessante, pois, preenche muito bem a boca, com taninos equilibrados e sabor agradabilíssimo.

Além, disto tudo, o preço R$ 16,90, deixa a frustração de ter adquirido apenas uma garrafa.

sábado, 3 de novembro de 2012

Mais uma bela surpresa


Hoje, experimentei a uva Chenin Blanc, uma ótima surpresa, a Cida preparou um camarão na manteiga e ao pesquisar  achei a indicação desta uva, como um excelente acompanhamento
Recorrendo ao meu amigo Marcelo, somellier do Empório JF de Vinhedo ele me indicou um vinho da região que é o símbolo da Chenin, - Vouvray no Loire – França.
O Marc Brédif –Vouvray 2006, um vinho excelente, tem um aroma muito agradável que lembra a pera e abacaxi. Na boca é denso, dá uma sensação de peso muito boa, e a persistência  é muito interessante.
 

"Especialista em deliciosos Vouvray (incluindo espumantes), Marc Brédif é uma impecável vinícola do Loire,
de propriedade do Baron de Ladoucette, um dos mais reverenciados nomes de toda a França.
Os vinhos de Marc Brédif encarnam algumas das mais puras expressões do terroir e personalidade
desta bela região. São vinhos de grande caráter e profundidade, com muita elegância e frescor,
na contramão dos vinhos pesados e superconcentrados. O ótimo Vouvray - uma clássica interpretação
da uva Chenin Blanc - é um branco "de dar água na boca" para a Wine Spectator, que o classificou
com a ótima nota 88 na safra de 2006."
 

Vi também que esta uva se adaptou bem na Africa do Sul, irei brevemente procurar descobrir algum vinho desta casta para poder apreciar.
Como li no Falando de Vinhos do João Clemente, num artigo escrito pelo Breno Raigorodsky, o mundo das uvas brancas não se limita ao Chardonnay e Sauvignon Blanc é preciso descobrir outras maravilhas.
A Chenin Blanc no meu paladar ficará ocupando um lugar importante como a Torrontes e a Verdejo.
 

sábado, 24 de março de 2012

A Salvaguarda

Criei este blog, porém a muito tempo não o atualizo, não conheço vinho o suficiente para fazer uma avaliação precisa daquilo que degusto, apesar de me considerar um consumidor com um volume bem acima da media , porém ao saber da tentativa das associações de produtores de criar barreiras para a importação fiquei irritado com mais esta forma de tratar sem respeito os consumidores.
Voltei a consumir vinhos a aproximadamente a 5 anos. Quando mais jovem havia consumido Sangue de Boi e eventualmente um ou outro vinho fino sem ter nenhuma noção, o luxo era poder uma vez ou outra em ocasiões especiais um Almaden.
Nesta volta comecei com Chateau Du Valier, pagando aproximadamente R$7,00 um ou outro Almaden, para ocasiões mais especiais um Seleção Miolo, pagando entre R$12,00 e 15,00
O problema (agradavel) que o vinho fino nos traz é que a medida que apuramos o gosto fica dificil retornar, assim, o vinho de 8, vira 15, vira 20 e devido o bolso, fica-se na media de 30
Nesta saga e graças a abertura que houve, pudemos experimentar novas uvas, (tempranillo, syrah,carmenere,pinot noir, etc), coisas que o vinho nacional não nos proporcionava.
Os vinhos nacionais que fogem do corriqueiro Cabernet Sauvignon e Merlot, tem um custo que extrapola em muito uma faixa razoavel, que a maioria dos consumidores podem pagar.
Daí o que fazer para que se consuma mais o vinho fino nacional, no meu ponto de vista:
1) transformar o vinho em alimento, como em muitos paises, o que levaria a uma boa redução nas aliquotas de impostos.
2)produtores e associações fazerem um trabalho dirigido ao consumidor procurando fazer com que haja um aumento significativo na media de consumo (litragem)

Como consumidor participo de degustações em lojas e percebo que na maioria das vezes elas são patrocinadas por importadora, dificilmente sou convidado para uma degustação com produtores nacionais a exceção é a Salton.

Para que as Associações que pregam a salvaguarda tenho uma sugestão, façam uma pesquisa para sber o porque o consumidor brasileiro, aumentou tanto o consumo de vinho importado, não fique apenas nos dados estatisticos, conforme a nota que eles publicaram.

Uma forma seria procurar juntar grupos de consumidores comuns, ( no maximo 8 em cada grupo)não os experts, os grandes sommeliers, os blogueiros, mais sim aquele cidadão comum, que compra o vinho para o dia a dia, no supermercado ou na loja especializada e fazer uma degustação ás cegas com aqueles vinhos que eles tanto querem proteger, e os importados que tanto os preocupam, e no final antes de revelar quais os vinhos, pedir uma nota para cada um deles e uma sugestão de valor para o produto consumido. Daí poderão realmente saber quem tem razão, eles com suas salvaguardas ou os consumidores que querem sim, produtos com qualidade e preços justos.

Se fizerem isto, tenho certeza que não será preciso nenhuma salvaguarda, desde que eles tenham a intensão de fazer o melhor para o vinho nacional, pois verão que terão que praticar preços mais justos para a qualidade doque oferecem, sem apelar para desculpas apelativas conforme esta sendo feito.

Alem disto tudo, salvagurada nenhuma irá fazer aumentar o consumo do vinho nacional, irá sim fazer diminuir o consumo de vinho no Brasil e aumentar mais ainda o consumo das cervejas importadas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Surpresa?


Em 13 de Novembro li, no blog Escrivinhos da Fabiana Gonçalves , que um vinho do Paraná havia ganho um prémio, o que achei um tanto inusitado, pois sou um daqueles que acha que vinho nacional, não vale o que cobram, mais como a curiosidade matou o gato, enviei um "mail", para a Vinícola Franco Italiano, perguntando sobre os produtos e muito simpaticamente o Fernando me respondeu.
Daí fiz uma encomenda dos vinhos o CENSURATO e o SINCRONIA, alem de encomendar também os Espumantes Cuvee FI e MOSCATEL.
Recebi estes vinhos ontem, hoje não resisti a curiosidade e abri o SINCRONIA.

No contra rotulo diz:

"Sincronia traduz o equilíbrio e a harmonia existente na dicotomia dos fatores envolvidos na arte da elaboração deste vinho...os naturais: terra, clima e vinhedos e os humanos: paixão, dedicação e conhecimento dos enólogos.

Sincronia Merlot é um vinho tinto leve frutado que seduz pela sua cor viva e intensa. Seus aromas são a expressão dos frutos frescos como amora, o morango, a cereja e a jabuticaba mesclados com as especiarias como o cravo, as pimentas e o defumado. No paladar, é um vinho que se deixa beber com muita facilidade e mostra o equilibro e a sincronia de todos os seus componentes.

Este vinho é moderno e urbano, desenhado para ser degustado em todos os momentos, na descontração mais singela da conversa com amigos, na intelectualidade e a boemia da noite e no acompanhamento da descoberta do universo dos novos sabores da cozinha contempôranea."

O que posso dizer?, que esta certo?, que é tudo isto .

Como não tenho o conhecimento , o olfato e o paladar para confirmar tudo o que esta escrito, digo apenas que foi um vinho que me agradou muito e a Cida também, diria, que sorvi o liquido precioso, confirmando a cor intensa e bela, o aroma gostoso e profundo a permanência na boca, agradável e persistente e aquela vontade de quero mais.

Depois que a taça estava vazia e fazendo um esforço incrível para não abrir outra garrafa, sinto nela aromas que diria ser de defumado?, doce em pasta?, um achocolatado como disse a Cida? o que?, não sei só sei que quero mais.

E o melhor! este vinho custa apenas R$ 12,00, o que atrapalha um pouco é que tendo que pagar o frete o preço foi para R$ 20,00, bem empregados, o jeito é explorar o sobrinho que vai constantemente a Curitiba e pedir para ele me abastecer na "fonte"

Agora é conter a ansiedade e abrir talvez na quinta-feira o CENSURATO, um reserva safra 2005, que é o vinho premiado.

No meu criterio é um vinho que vale 5


sábado, 29 de novembro de 2008

Grande Experiência


Acho que tudo na vida é feito de tentativas, por isto lá vou eu, tentar dizer o que senti hoje apreciando um ótimo vinho.
Ganhei este vinho no evento de aniversário do
"Falando de Vinhos" do João Felipe Clemente, onde tive a sorte de ser premiado com 6 excelentes vinhos e 4 taças.
Fui saber o que existia sobre este vinho e descobri no www.vinhosweb.com.br que:
UVAS: Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot, Castelão. com grau alcoolico 13,6%
Estágio: 18 meses em barrica de carvalho frances e 18 meses em garrafa.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Aromas compelxos, cheios de notas frutadas e vegetais. Desenvolve aromas terciarios intensos ( café torrado): muita presença e elegância na boca, com taninos presentes, mas sedosos, e final de boca punjante. Esta é uma edição limitada e numerada: são 6266 garrafas no total ( a minha é 2192)
SERVIÇO E HARMONIZAÇÃO: Sirva-o a temperatura de 17 a 18ºC acompanhado de pratos marcantes, como um pernil assado, arroz de pato, bacalhau a Gomes de Sá.
O preço seria R$ 72,00 a garrafa.
Vinho Regional Terras do Sado
Produzido e engarrafado por Cachamoa - Cia de Vinhos e Azeites Ltda.
O que senti:
Servi a 18ºC, depois de decantar por talvez 30 min., já ao abrir senti os aromas marcantes na rolha, esta, no contato com a bebida adquiriu um tom roxo, muito intenso.
A cor era de um rubi, escuro, linda , as lagrimas no copo eram finas e em grande quantidade, o que costumo chamar de um vinho "chorão".
Como não sei distinguir nos aromas, as frutas, posso dizer que eram agradaveis, porém percebi o aroma da madeira, que era muito interessante e gostoso.
Na boca é um vinho marcante, denso, preenche a boca com uma intensidade muito interessante, e os taninos são equilibrados, pude sentir que ele permanece por um tempo razoavel, na boca, trazendo um paladar muito agradavel, acho que a definição de final de boca punjante, define bem.
No fundo do copo pude sentir depois de algum tempo o aroma de chocolate
Não harmonizei com nenhum dos pratos recomendados porém o fiz com uma linguiça de cordeiro na brasa, que ficou muito interessante.
Devo dizer que foi um dos melhores vinhos que pude apreciar.
A Cida, adorou, tanto que deu nota 5/5 e eu como acho que ainda não tenho conhecimento e não experimentei todos os vinhos possiveis, dou 4,5/5, porém com louvor.

domingo, 23 de novembro de 2008

Tentativas

Estou aqui tentando escrever, alguma coisa sobre este maravilhoso mundo do vinho, sinto "inveja", vejam que é no bom sentido, daqueles que tem a capacidade de descrever o sentimento e o prazer de degustar esta bebida maravilhosa.
No inicio do mês, mais precisamente no dia 5/11, tive o prazer e a honra de participar da comemoração do primeiro aniversario da coluna do Falando de Vinhos do João Felipe Clemente, isto graças a uma "dica", que o Alexandre do Diario de Baco, deu em seu blog, sobre o sorteio de convites.
Lá conheci um casal de Caçapava, (Dr. André e Dra. Juliana) que dividiram a mesa conosco (Eu e Cida), onde além de um papo maravalhoso pudemos degustar o Casilero Del Diablo, safra 2007, (Safra Histórica), que realmente esta maravilhoso.
E para completar a noite, tive a sorte de receber de presente 6 vinhos e quatro taças, os quais tentarei em breve descrever com os meus parcos conhecimentos.
Ufa, consegui escrever alguma coisa, talvez quem sabe poderei depois falar mais sobre os vinhos.